No âmbito da gestão empresarial, é preciso considerar múltiplos fatores para avaliar a saúde financeira dos negócios. Para isso, são necessários diversos cálculos e a implementação de estratégias que podem ser complexas e demandar muito tempo da equipe.
Uma boa solução para esse cenário é simplificar as avaliações. Nesse caso, a análise vertical e a horizontal se mostram como uma alternativa promissora para otimizar a gestão e reduzir o tempo gasto nesses processos.
Gostaria de entender mais sobre o assunto? Continue a leitura e descubra o que são as análises vertical e horizontal, as características de cada uma delas e como elas funcionam!
Em primeiro lugar, é importante entender o que são essas análises e como elas podem colaborar com a empresa. A análise vertical é uma técnica que permite entender a estrutura de uma demonstração financeira em relação a uma base comum.
Ou seja, ela examina a proporção de cada um dos itens em consideração a um valor total. Entenda mais, em detalhes!
Na análise vertical, na maior parte dos casos, é considerada a receita líquida. Então cada linha expressa em documentos como o balanço patrimonial ou o demonstrativo de resultados é convertida em uma porcentagem em relação ao total. Isso permite uma comparação direta da proporção dos itens em relação ao todo.
Nesse cenário, o objetivo é entender a estrutura de custos, despesas e receitas de uma empresa em relação ao seu capital total. Assim, é possível identificar quais itens representam a maior parte dos lucros ou dos gastos, por exemplo.
A análise vertical é útil em diversos contextos. Um deles envolve a avaliação da estrutura e dos custos do negócio, como você viu. Além disso, a comparação das despesas ao longo do tempo pode ser analisada a partir dessa estratégia.
Ademais, é mais fácil detectar tendências, fazer comparações com outras empresas do segmento e reconhecer possíveis setores de investimento.
Agora que você já conhece a análise vertical, chegou o momento de entender como funciona a análise horizontal. Essa abordagem compara os números de uma empresa ao longo do tempo. Nesse caso, ela colabora para a identificação de padrões e mudanças em um período determinado.
Saiba mais!
Na análise horizontal, os números são comparados entre dois ou mais períodos de relatórios. Os valores absolutos são utilizados para mostrar as mudanças em termos reais, e as variações percentuais também podem ser calculadas para destacar o crescimento ou declínio relativo.
O foco é avaliar a tendência e a direção do desempenho financeiro da empresa. Isso inclui identificar se ela está crescendo, estagnada ou declinando em termos de receitas, lucros, custos, ativos, passivos e outros indicadores econômicos.
Como você viu, o principal uso desse tipo de análise é para a avaliação da tendência de crescimento ou declínio das receitas e lucros em determinado período. No entanto, ela ainda pode ser útil para entender possíveis oportunidades para o futuro do negócio.
Outro ponto de destaque é a identificação de flutuações nos números. Elas indicam se há falhas nos processos, permitindo que as estratégias internas sejam revistas e melhoradas.
Conhecendo as características dos dois tipos de análise, fica mais fácil entender os motivos para aplicá-las na rotina empresarial. Desse modo, será possível apontar problemas na performance geral da empresa e, com isso, buscar maneiras de solucioná-los.
Confira os motivos para utilizá-las, a seguir!
Como visto, a análise horizontal permite perceber tendências ao longo do tempo, revelando se a empresa está crescendo, estagnada ou em declínio quando o assunto envolve as finanças. Dessa forma, há uma melhor compreensão do desempenho e do cenário vigente.
Um bom uso da análise vertical é promover uma melhor compreensão dos custos e despesas da empresa em relação à receita total. Dessa maneira, a gestão consegue entender quais são os gargalos financeiros e as áreas em que o dinheiro poderia ser investido.
A análise vertical é interessante para a comparação do desempenho com o de outras empresas do segmento. Com isso, é possível verificar quais são as áreas que precisam passar por melhorias e aquelas que já estão à frente da concorrência.
Fazer escolhas inteligentes faz parte das vantagens obtidas com o uso das análises vertical e horizontal. Com o cenário mais desenhado, os gestores têm a possibilidade de decidir quais são as melhores estratégias para investimentos, expansão, redução de custos e muito mais.
Por fim, o diálogo com investidores, acionistas e parceiros também é otimizado a partir da implementação dessas análises. Isso porque, com mais conhecimento sobre a realidade da empresa, é possível demonstrar mais transparência na relação com os stakeholders.
Para finalizar, é hora de entender qual das análises é a mais indicada para o empreendimento. Para escolher entre elas, é essencial considerar o cenário específico da empresa, suas necessidades e os objetivos da avaliação.
Se o foco estiver na compreensão da estrutura de custos e despesas em relação à receita total, a análise vertical pode ser mais apropriada. Por outro lado, se o foco for a identificação de tendências em um certo tempo, a horizontal seria mais adequada.
Além disso, vale utilizá-las de modo combinado. A medida permite obter um panorama mais completo das finanças da empresa e pode tomar decisões ainda melhores para o futuro dos negócios.
Como você pôde perceber, conhecer a análise vertical e a horizontal é essencial para a avaliação do desempenho da empresa, seja em relação aos processos internos ou à concorrência. Assim, fica mais fácil identificar pontos de melhoria e aplicá-los para garantir a satisfação dos clientes.
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