Planejamentos sólidos e boas decisões de negócio não devem ter como base suposições ou desejos do gestor. É preciso ter números e informações que sirvam de base para essas escolhas. Por isso, é fundamental contar com a inteligência de dados na companhia.
Além de captar as informações, é crucial transformá-las em conhecimento efetivo no negócio. Contudo, apesar de sua relevância, o processo ainda gera dúvidas e precisa ser considerado com cuidado para a implementação.
Para elucidar o assunto, este artigo se aprofundará no conceito e explicará como implementá-la na empresa.
Aproveite a leitura!
Os dados estão presentes na rotina de empresas, já que é por meio dessas informações que elas entendem diversos cenários sobre sua operação. As questões envolvem desde o público-alvo até a efetividade das campanhas.
Entretanto, quando esses dados estão em formato bruto — ou seja, sem tratamento — há certas limitações em relação ao seu uso. Isso acontece porque a falta de uma interpretação ou qualificação deles pode causar uma leitura equivocada de cenários.
É a partir desse desafio que a inteligência de dados surge. O conceito se refere à capacidade de coletar, analisar, interpretar e utilizar informações para tomar decisões informadas e estratégicas.
O processo tem uma relação direto com o big data, que representa as grandes bases de dados. Com certas ferramentas e soluções, como o machine learning ou aprendizado de máquina, a inteligência de dados extrai e trata informações valiosas para a operação.
O tratamento de dados para levar à inteligência de negócio envolve diferentes etapas. Veja quais são elas e como cada uma funciona!
A primeira etapa é a de coleta das informações que serão utilizadas. É possível consegui-las a partir de diversas origens, como:
Além dessas bases, há outras fontes de onde as informações podem ser coletadas. Para definir como o processo acontecerá, é preciso avaliar a qualidade, a confiabilidade e a disponibilidade das fontes disponíveis.
Após a coleta, os dados devem ser organizados e armazenados em um formato adequado para a análise posterior. Para tanto, vale considerar soluções como a estruturação em bancos, armazenamento em nuvem, uso de sistemas de gerenciamento e mais.
A etapa seguinte é o tratamento das informações. Isso acontece porque os dados precisam passar por um processo de limpeza e preparação. A fase envolve a remoção de elementos duplicados, correção de erros, preenchimento de itens faltantes e padronização de formatos.
Se os dados forem provenientes de múltiplas fontes, por exemplo, pode ser necessário integrá-los em um único conjunto. Ainda, é essencial garantir a privacidade para proteger os usuários e a empresa.
Aqui também há atenção para os outliers — aquelas informações destoantes das demais. Como eles podem distorcer a análise e os resultados, é preciso analisar se os outliers serão removidos ou qual será a técnica de avaliação para impedir que eles prejudiquem a leitura futura.
A modelagem é a fase de criação de representações estruturadas e organizadas. Ela envolve a definição e o design de estruturas de dados que serão usadas para armazenar, gerenciar e manipular a base.
O objetivo dela é gerar um modelo conceitual ou lógico das informações e os relacionamentos entre elas. A modelagem facilita a comunicação entre os profissionais envolvidos na consolidação do sistema, como analistas, desenvolvedores e administradores de banco de dados.
Com os dados coletados, tratados e modelados, a etapa seguinte é a interpretação. Ele consiste em revisar os gráficos, tabelas, métricas e outras representações que foram geradas durante o processo de análise.
A proposta é identificar padrões e tendências, como correlações entre informações. Os resultados da avaliação de dados devem ser contextualizados para, a partir daí, extrair os insights para a operação.
É fundamental comunicar os insights de maneira clara e acessível por meio dos setores da empresa. A visualização das conclusões, com gráficos e outras representações visuais, pode ajudar a transmitir as informações de forma eficaz.
O investimento em inteligência de dados pode trazer diversos benefícios para a rotina da companhia, especialmente para a tomada de decisão. Esses conhecimentos ajudam a identificar padrões, tendências e oportunidades, permitindo desenho de planos estratégicos mais efetivos.
Também há outros benefícios, como:
Além desses pontos, a inteligência de dados contribui para a segurança da empresa. As técnicas de análise viabilizam identificar padrões anômalos e a detecção de fraudes ou comportamentos suspeitos, oportunizando ações rápidas.
Agora que você entendeu mais sobre a inteligência de dados, chegou o momento de aprender como aplicá-la no negócio. Para tanto, além das etapas que você já viu, há outros pontos a considerar.
Primeiramente, é indispensável saber qual o objetivo de implementar esse procedimento. Isto é, quais respostas você pretende extrair a partir das informações. É o caso de definir se o foco será eficiência operacional, melhorar a jornada do cliente ou planejar um novo produto, por exemplo.
Esse direcionamento será fundamental para a coleta, seleção e modelagem dos dados. Quanto mais claro for o objetivo, mais ágil poderá ser o tratamento das informações e, consequentemente, da análise futura.
Também é pertinente usar soluções como machine learning. A ferramenta tem o poder de automatizar diversos processos e proporciona aumento na produtividade.
Neste artigo, você aprendeu que a inteligência de dados é cada vez mais necessária para empresas que querem alcançar mais eficiência em sua operação e se destacar no seu mercado. Ao adotá-la, é possível extrair insights valiosos e ganhar vantagem competitiva.
Quer entender mais sobre soluções automatizadas para a empresa? Conheça a solução da Equals!