O Banco Central (Bacen) avança em um dos projetos mais inovadores da história do sistema financeiro: o drex, real digital. Essa iniciativa promete transformar a maneira como empresas e consumidores realizam transações financeiras.
Para o mercado corporativo, acompanhar de perto esse movimento é essencial. O motivo é que existe a possibilidade de ele redefinir processos e criar oportunidades de negócios.
Neste artigo, você conhecerá o projeto, descobrirá em que estágio ele se encontra e quais benefícios pode trazer para empresas e consumidores. Continue a leitura!
O drex é a versão digital do real, criada para ser usada em transações financeiras de modo totalmente eletrônico, mas com a mesma equivalência da moeda física. Isso significa que 1 drex será sempre igual a 1 real.
Segundo o Banco Central, o objetivo não é substituir o dinheiro em espécie, mas oferecer uma alternativa digital que traga mais eficiência, segurança e inovação para o sistema financeiro. Diferentemente do Pix, que é apenas um meio de transferir valores já existentes, o drex é dinheiro em um novo formato.
A moeda é programável e capaz de habilitar contratos inteligentes (smart contracts). Isso coloca o Brasil entre os líderes mundiais na criação de Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs, na sigla em inglês).
O projeto de criação do drex começou em 2020 e já passou por fases de testes com bancos, fintechs e empresas de tecnologia.
O cronograma foi dividido nas seguintes etapas:
Em agosto de 2025, o Bacen anunciou mudanças na arquitetura do projeto. Em vez de usar blockchain aberta, a autoridade optou por uma Tecnologia de Registro Distribuído (DLT) permissionada.
As mudanças a serem proporcionadas pelo drex ultrapassam a modernização tecnológica, trazendo benefícios que podem transformar os hábitos ligados a pagamentos usando o real digital.
Confira os principais pontos dessa revolução!
O drex é totalmente integrado ao Pix e a outros sistemas de pagamento instantâneo. Isso permite que empresas realizem transações em tempo real, com liquidação imediata e sem intermediários desnecessários.
Com a digitalização da moeda, operações complexas, como liquidação de títulos ou transferências internacionais, podem se tornar mais baratas e rápidas. Isso representa economia significativa para empresas que realizam um grande volume de transações.
Um dos maiores diferenciais do drex é a possibilidade de usar contratos inteligentes. Esses documentos digitais só são executados quando todas as condições são cumpridas, reduzindo riscos de fraude e aumentando a confiança entre as partes.
Por exemplo, em uma compra de imóvel, o pagamento só é liberado quando a transferência da escritura é concluída. O mecanismo garante segurança tanto para o comprador quanto para o vendedor.
O drex permite liquidações instantâneas de ativos, reduzindo prazos que hoje podem levar dias. A característica traz mais eficiência para o mercado financeiro e melhora o fluxo de caixa das empresas.
Além dos ganhos operacionais, o drex abre espaço para novas possibilidades estratégicas. Com a tokenização de ativos, as empresas podem fracionar investimentos em imóveis, recebíveis ou outros bens.
O resultado tende a ser a democratização do acesso a novos modelos de negócio e ampliação da base de investidores.
O real digital não é apenas uma inovação tecnológica, mas uma mudança estrutural no sistema financeiro.
Para empresas, ele pode trazer consequências como:
Ignorar essa tendência pode colocar as empresas em desvantagem competitiva. Por esse motivo, os gestores e líderes financeiros precisam acompanhar de perto o desenvolvimento do projeto e preparar os empreendimentos para essa transformação.
Apesar dos benefícios, o projeto enfrenta alguns desafios. O primeiro deles é a dificuldade em garantir que as transações sejam seguras, sem comprometer o sigilo bancário. Além disso, parte da população não tem acesso pleno à internet ou a smartphones.
Essa falta de inclusão digital pode limitar o alcance inicial do drex. Por fim, ainda há a adaptação tecnológica. As empresas terão que investir em sistemas compatíveis e em treinamento de equipes para lidar com a nova moeda digital.
A chegada do drex pode gerar mudanças significativas no mercado de investimentos. A tokenização de ativos tende a ganhar força, permitindo que bens como imóveis, ações e até commodities sejam representados em versões digitais seguras.
Outro ponto é a possibilidade de maior integração entre plataformas financeiras. As transações de compra e venda de ativos poderão ser liquidadas em tempo real, reduzindo custos operacionais e aumentando a transparência.
Assim como o Pix se tornou indispensável em poucos anos, o drex tende a se consolidar como um marco para o mercado de pagamentos no Brasil. Sua combinação de inovação, segurança e integração o coloca como peça-chave no futuro do Open Finance e das transações digitais.
Nesse cenário de inovação, contar com parceiros confiáveis é essencial. A Equals está preparada para integrar diferentes formas de pagamento, sempre atendendo aos padrões internacionais de segurança.
Com soluções que simplificam a gestão financeira e aumentam a eficiência das operações, ajudamos as empresas a se adaptarem às mudanças do mercado e aproveitarem as oportunidades.
Você viu que o drex representa um passo importante na modernização do sistema financeiro brasileiro com a criação do real digital. Ele não substituirá o dinheiro físico, mas será uma alternativa que trará mais eficiência, segurança e inovação para empresas e consumidores.
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