Todos os anos novas tendências começam a despontar para o e-commerce e outros segmentos de mercado. O mercado eletrônico chama a atenção principalmente porque tem sido a luz no fim do túnel para as empresas que precisam gerar receita no contexto dos desafios impostos pela pandemia da covid-19.
As inovações tecnológicas que levariam anos para fazer parte da estratégia das organizações foram adotadas praticamente da noite para o dia.
A diferença agora é que observar tendências e segui-las não vai ser só para sobreviver, mas, sobretudo, para ajudar o e-commerce a crescer.
Segundo a SearchNode, o que mais dificultou a sobrevivência e crescimento do comércio eletrônico no ano de 2020 foi a interrupção da cadeia de suprimentos (57%) e a dificuldade para atender a demanda (43%). Outros desafios importantes são sobre a operação limitada devido a regras de lockdown (29%), gestão de estoque (28%) e falta de funcionários (26%). Outro entrave encontrado foi a falta de infraestrutura para vender online somado a obrigatoriedade de fechar lojas físicas (17%), neste caso muito interligado com a gestão de estoque. Para 11% das empresas, a maior dificuldade foi a queda na demanda.
As principais tendências e insights para o setor de e-commerce em 2021 que selecionamos fazem parte de uma pesquisa global desenvolvida pela SearchNode – empresa especializada em mecanismos de pesquisa dentro de plataformas de e-commerces e marketplaces.
Com a pesquisa, a empresa teve o objetivo de buscar explicações para o que ninguém esperava que acontecesse, encontrar caminhos possíveis para o crescimento das empresas e ajudar o mercado a refletir sobre suas certezas e incertezas para ser capaz de observar, seguir e criar novas tendências para o e-commerce 2021.
As tendências destacadas a seguir objetivam fornecer aos gestores de e-commerces e marketplaces alternativas para potencializar sua estratégia digital para continuar atendendo bem a demanda de atuais e novos consumidores.
Você pode acessar todas as 30 tendências para o setor de e-commerce em 2021, clicando aqui. Nesse artigo, vamos abordá-las de forma mais objetiva para contextualizar e apresentar insights interessantes para o comércio eletrônico.
As vendas previstas para o “voice commerce” devem chegar a U$ 40 bilhões até 2022. Essa popularidade se deve a possibilidade de aumentar a base de clientes, melhorar a retenção e cuidar mais de perto da satisfação dos consumidores.
Apesar desse dado animador, as empresas de e-commerce não parecem interessadas em investir nessa tendência, conforme a pesquisa da SearchNode; cerca de 42% do comércio eletrônico não pretende aproveitá-la em sua estratégia digital. Outros 19% continuarão a usar o “voice commerce” ou começarão a usar a partir de 2021. A indecisão está presente em 24% do comércio eletrônico sobre a tendência.
À medida que mais pessoas passam a usar assistentes de voz inteligentes para realizar tarefas do cotidiano, como por exemplo tocar uma música, criar um alarme, descobrir a previsão do tempo etc., mais elas estarão familiarizadas para fazer compras no e-commerce usando a própria voz.
Utilize ferramentas de marketing digital para entender como o consumidor faz buscas com a voz para adquirir produtos que são vendidos em seu e-commerce e otimize o conteúdo para que ele apareça nos resultados das buscas por voz. Ofereça uma navegação em seu comércio eletrônico por meio do site e app aderente a pesquisa por voz. Revise todo o processo de compra do e-commerce e assegure que o consumidor poderá realizar uma compra usando a voz.
Desde que alguém precisa comprar algo e existe uma empresa capaz de realizar a venda, o consumidor tem conseguido adquirir bens de consumo. A alta demanda no comércio eletrônico, no entanto, resultou em uma queda de confiança da parte do consumidor em cerca de 40% por causa do atraso na entrega de pedidos.
A experiência omnichannel existe para entregar uma jornada de compra consistente em todos os canais possíveis de venda.
Nesse contexto, a tecnologia é uma grande aliada para fazer o negócio crescer por meio da automação de processos. Uma conciliadora de cartões aliada a um ERP, por exemplo, ajudará a entender o perfil de compras do consumidor, além de organizar melhor o estoque e o fluxo de caixa. Pois, será possível acompanhar bem de perto a entrada e saída de recursos do e-commerce, além de monitorar o capital de giro e evitar perdas financeiras.
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De olho na tendência omnichannel, gigantes do comércio eletrônico como a Amazon estão atendendo seus consumidores também na versão física de lojas. As empresas podem aproveitar e incrementar as vendas de e-commerce com lojas do tipo quiosques interativos e pop-up. Além de atender a demanda de pedidos on-line oferecendo mais conveniência e maior velocidade de entrega por meio de retirada em loja.
É interessante que o e-commerce tenha o site otimizado para dispositivos móveis e, se estiver bem estruturado financeiramente, oferecer um aplicativo para compras dentro dele com integração a gateways de pagamento.
Geralmente, depois de sites de busca, como Google, Bing, Yahoo etc., as redes sociais são a melhor opção para as marcas venderem seus produtos pela internet. A venda por meio de redes sociais é uma ótima alternativa para tornar a jornada de compra mais curta para o consumidor e com menor probabilidade de abandono de carrinho para o e-commerce.
O consumidor resolve fazer uma compra a partir de suas redes sociais sem ter pensado ou se planejado antes.
Por isso, as redes sociais precisam ser vistas como uma ferramenta para aumentar vendas e melhorar a experiência de compra do consumidor. Há pelo menos 2 pontos importantes nesse processo:
Por meio da integração de um e-commerce a um gateway de pagamento, o consumidor não é redirecionado a outras páginas para fazer a compra, o que aumenta a conversão em vendas.
Além desses pontos, destaca-se a necessidade de criação de um site do tipo PWA (Progressive Web Application), considerando que em 2021 cerca de 73% de todo o e-commerce vai acontecer por meio de dispositivos móveis.
A função do PWA é transformar um site para dispositivos móveis em um site que se assemelhe a um aplicativo e com um carregamento muito mais rápido. Com um processo de checkout mais simples, a venda tem tudo para ser finalizada mais rápido.
Apesar de 35% das pessoas afirmarem que comprariam mais on-line se fosse possível experimentar um produto antes de efetivar a compra, 53% dos gestores do mercado eletrônico não pretendem utilizar RA em sua estratégia em 2021, segundo a SearchNode.
Principalmente para segmentos como moda e decoração, a experiência de compra com RA pode mudar completamente, pois, permite que o consumidor “experimente” o produto sem tocá-lo. O que ajuda a acelerar a decisão de compra.
A interação entre humanos e tecnologia também pode ser melhor aproveitada a partir do uso de chatbots na estratégia de vendas digitais. O consumidor espera que o chatbot possa ajudá-lo a finalizar uma compra em apenas alguns cliques.
Um bot poderá, por exemplo, utilizar uma base de CRM e sugerir novos produtos à sacola de compras do consumidor. Tornando a experiência mais personalizada e ajudando a otimizar a jornada e a decisão de compra.
O estágio mais avançado será quando os bots forem capazes de sugerir produtos de acordo com o humor do consumidor.
Segundo a Nielsen, 75% dos consumidores globais mudariam seus hábitos de consumo para reduzir o impacto ambiental. Ignorar a pauta da sustentabilidade é ignorar um público cada vez mais preocupado e exigente com aquilo que consome e com quem lhe fornece produtos.
A principal recomendação para o comércio eletrônico é utilizar embalagens biodegradáveis, materiais recicláveis e evitar gerar comprovantes de vendas em papel – uma ferramenta de automação financeira pode ajudar com a eliminação de tais comprovantes. Além de, claro, deixar evidente em sua comunicação quais ações vem tomando para colocar em prática o consumo consciente.
As marcas de e-commerce que se manterão relevantes e competitivas no futuro serão aquelas que adotarem práticas sustentáveis em sua cadeia produtiva. Por exemplo, criar políticas de reciclagem, adotar transporte sustentável, implementar home office para colaboradores reduzindo o consumo de energia e água, alternativas mais sustentáveis para produtos vendidos atualmente etc.
Os novos hábitos de consumo das pessoas têm contribuído para a criação de meios de pagamento. Você já deve conhecer o PIX, carteiras digitais, QR Code, reconhecimento facial, e até o aguardado WhatsApp Pay e as criptomoedas.
Todas as tendências apresentadas passam por esta última, já que para que o e-commerce atenda seu consumidor é necessário oferecer opções de pagamento aderentes ao perfil de seu público-alvo.
Talvez seja o pior feedback se o cliente abandona um carrinho na etapa de checkout porque não encontrou o meio de pagamento que gostaria de usar.
Uma possível solução nesse processo é contratar uma subadquirente. Como elas fazem integração com as adquirentes, as subadquirentes têm muitas bandeiras aceitas disponíveis.
À medida que o processo de conciliação de vendas ganha mais complexidade fica cada vez mais difícil gerenciar as finanças do e-commerce. Porque quando esse controle é manual, nem sempre o lojista vai receber de acordo com o que deveria, pois desconhece o que acontece por trás de suas vendas.
Ao automatizar a gestão financeira, o time financeiro deixa de dedicar tempo com tarefas repetitivas, como o processamento de pagamento via planilhas de Excel. Tornando-se mais produtivo e evitando perdas financeiras devido a erros operacionais, chargebacks, fraudes etc.
Nesse contexto com tantas tendências, é melhor estar com a conciliação financeira em dia para vender mais!
A Equals é a única conciliadora de cartões no Brasil com mais de 90 meios de pagamento integrados e tem ajudado as gigantes do e-commerce brasileiro a dedicarem tempo ao que realmente importa: aproveitar ao máximo todo o potencial que as novas tendências para o e-commerce podem trazer para o negócio.