Análise de viabilidade financeira: saiba como fazer em 4 passos!

18 abril 2024

Antes de iniciar um negócio ou projeto, é fundamental analisar a sua viabilidade financeira. Essa é a forma de tornar o planejamento realista, por indicar as probabilidades de obter o retorno esperado. Assim, a empresa reduz as chances de ter prejuízos que comprometam sua sustentabilidade.

Nesse contexto, é necessário contar com uma estratégia baseada em métricas e indicadores, bem como outros instrumentos capazes de determinar as tendências do projeto. Para tanto, a gestão deve seguir alguns passos básicos.

Quer saber como verificar a viabilidade financeira em um negócio? Continue a leitura e descubra 4 passos!

1. Colete dados relevantes

A primeira etapa da análise de viabilidade financeira é a coleta de dados. Nesse momento, a empresa deve checar a situação do mercado para entender as oportunidades e os desafios. O objetivo é avaliar a concorrência e os clientes.

Também é válido entender os impactos do cenário econômico externo e da sazonalidade. A partir desses aspectos, será possível compreender os custos envolvidos na execução do projeto ou na implementação do negócio.

Portanto, a empresa deve definir quais são os dados relevantes para o planejamento que ela está executando. Por exemplo, se a intenção é lançar um novo produto, é necessário analisar fatores como:

Todas essas informações ajudam a conhecer o mercado e a verificar como a empresa pode se organizar internamente para se inserir nesse ambiente de maneira estratégica.

2. Faça a projeção das receitas e despesas

Após compreender o cenário externo, é hora de verificar internamente quais são as expectativas de receitas e despesas com o projeto. Faça uma análise de todos os custos envolvidos, contando com matérias-primas, fornecedores, profissionais e marketing, por exemplo.

Ciente dos custos, o próximo passo é verificar as receitas esperadas para o projeto. Um dos indicadores utilizados para analisar a viabilidade financeira de um negócio é o payback. A expressão vem da língua inglesa e significa “retorno”.

Desse modo, a ferramenta é utilizada para descobrir o tempo necessário para o empreendimento cobrir os gastos iniciais. Após o período, é possível obter os lucros do negócio. Vale destacar que o payback pode ser avaliado tanto na abertura da empresa quanto em novos projetos.

O seu cálculo é bem simples, bastando dividir o investimento inicial pelo saldo médio do fluxo de caixa no período. Por exemplo, imagine que uma empresa pretende investir em um equipamento que custa R$ 200 mil. Em contrapartida, ela estipula que o item representará um ganho de R$ 5 mil mensais com os recursos que oferecerá.

Para chegar ao payback, a gestão deverá dividir os R$ 200 mil por R$ 5 mil. Nesse caso, o resultado é 40, ou seja, serão necessários 40 meses até que a empresa recupere o valor investido no novo equipamento.

3. Avalie os riscos e retornos

Você conheceu o payback e viu que ele é um indicador relevante para verificar o potencial de um investimento, certo? No entanto, vale considerar que existem outros instrumentos que podem contribuir para a análise de viabilidade de um negócio ou projeto, determinando os riscos e retornos da proposta.

A razão é que os indicadores são capazes de quantificar as análises e projeções, tornando o estudo interno e de mercado mais completo. Dessa forma, a análise fica embasada em dados consistentes, minimizando as chances de acontecerem erros.

Veja as métricas que podem ser utilizadas na implementação do projeto ou do negócio!

Taxa mínima de atratividade (TMA)

A TMA calcula o retorno mínimo esperado com o investimento. Ela também é utilizada para fazer uma comparação entre as possibilidades e encontrar aquela que ofereça o melhor desempenho em termos de gastos, rentabilidade e riscos. Portanto, ela considera o custo de oportunidade.

Cabe destacar que a TMA é adaptável a cada situação, logo, não existe uma fórmula matemática para aplicá-la. Em geral, os seus resultados estão associados a outros indicadores de viabilidade financeira.

Valor presente líquido (VPL)

O VPL é uma ferramenta financeira usada para trazer a valor presente os fluxos de caixa futuros, considerando a taxa de custo de capital ou a taxa de desconto. Para chegar a esse resultado, é necessário subtrair o investimento inicial.

Um projeto viável deve ter o VPL positivo. Já se a métrica for negativa, é sinal de que o negócio não é financeiramente rentável. A métrica também se relaciona aos demais indicadores.

Taxa interna de retorno (TIR)

Mais um exemplo de métrica para analisar a viabilidade financeira é a TIR — uma taxa de desconto hipotética, baseada em uma projeção da gestão. Assim, ela calcula a previsão de fluxo de caixa, considerando que o seu VPL é igual a zero.

A TIR é a taxa de retorno que um investimento proporciona ao longo de sua vida útil. Se ela for maior que a TMA ou o custo de capital, o projeto é considerado viável, pois está gerando retornos superiores ao esperado.

4. Interprete os resultados

Após calcular as principais métricas de viabilidade financeira, você deverá analisar os resultados e verificar se a proposta será vantajosa para a empresa. Considere que dados negativos nos indicadores não necessariamente significam que o projeto não deverá ser implementado.

Em alguns casos, pode ser preciso realizar ajustes para obter um desempenho mais satisfatório. Com isso, a empresa reduz os riscos e aumenta o seu potencial de rentabilidade. Para aplicar as fórmulas, é necessário ter dados organizados e acessíveis.

Logo, contar com uma ferramenta de conciliação financeira ajuda a gerenciar melhor as informações do setor, mantendo a integração e a organização dos dados. Assim, a liderança obtém relatórios confiáveis de forma eficiente.

Com os 4 passos que você aprendeu, será possível fazer a análise de viabilidade financeira em negócios e projetos. Seguir essas etapas é fundamental para entender os riscos e as oportunidades do mercado, bem como ajustar o planejamento de maneira estratégica.

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