A eficiência no controle de estoque é um dos pilares para o bom desempenho operacional de uma empresa. Quando bem gerenciado, o processo evita desperdícios, reduz erros e garante mais agilidade no atendimento ao cliente.

É nesse contexto que se torna fundamental entender o que é um SKU (stock keeping unit) e como ele contribui para a identificação dos produtos. Assim, você pode otimizar a gestão do estoque, agilizar processos operacionais e assegurar maior controle sobre cada item armazenado.

Quer saber para que serve o SKU? Continue a leitura, pois, neste post, você entenderá como esse sistema ajuda no controle do estoque!

O que é e para que serve o SKU?

O termo que origina a sigla SKU pode ser traduzido como unidade de manutenção de estoque. Ele se refere a um código alfanumérico exclusivo atribuído a cada item do portfólio de produtos de uma empresa, com o objetivo de facilitar sua identificação e gestão.

O código é desenvolvido internamente, de forma estratégica, considerando características do produto — como tamanho, cor, modelo ou categoria. Para melhor entendimento, considere o exemplo do cadastro de uma blusa de tricô no tamanho G e da cor azul.

Em vez de uma descrição longa como “blusa tricô azul G”, é possível cadastrar o código padronizado como BTAG para representar esse item de forma única e objetiva. Desse modo, o SKU serve como uma ferramenta de organização e controle na gestão de estoque.

Ele facilita o rastreamento, a classificação e o registro de todos os produtos armazenados. O SKU também orienta a movimentação dos produtos, desde a entrada no estoque até a entrega ao cliente, servindo como base para registros atualizados.

Quais são os benefícios dessa ferramenta?

A implementação de SKUs traz diversas vantagens para empresas obterem maior eficiência na gestão de seus produtos. Para começar, ela reduz o risco de erros operacionais, como envio incorreto de mercadorias, perdas por extravio ou falhas em inventários.

Do ponto de vista logístico, o SKU permite um controle mais preciso do fluxo de entrada e saída de produtos. Isso contribui para manter os níveis de estoque atualizados, prever a necessidade de reposição e evitar rupturas ou excesso de mercadorias paradas.

A agilidade proporcionada por esse sistema também impacta o atendimento ao cliente. Afinal, quanto mais organizada estiver a operação, mais rápido e eficiente será o processo de venda e entrega.

Além disso, o SKU oferece suporte na análise de desempenho por produto. Uma estrutura bem definida possibilita identificar itens com maior giro ou com baixa rotatividade, assim como tomar decisões mais acertadas sobre promoções, precificação ou substituição de estoque.

Outro ponto relevante é a integração com ERPs (sistemas de gestão empresarial) e plataformas de vendas. Essa junção permite automatizar o controle de estoque, o faturamento e até o acompanhamento de pedidos.

Como criar um sistema SKU?

Para o SKU ser útil no dia a dia da empresa, é necessário estruturar os códigos com lógica, clareza e padronização.  Dessa forma, ele se transforma em um aliado estratégico da gestão de estoque, oferecendo uma funcionalidade prática.

Portanto, se você quer extrair ao máximo a capacidade do recurso, saiba como criar um sistema eficiente!

Defina uma lógica de identificação

O ponto de partida é criar uma regra interna de composição dos códigos que seja fácil de entender pela equipe. Esse cuidado assegura que todos os envolvidos no processo, desde o controle até a logística, saibam como os códigos são formados e o que cada parte do SKU representa.

Ademais, uma lógica de identificação bem estabelecida proporciona maior organização ao longo do tempo. Em contrapartida, sem uma estrutura lógica, a atribuição de códigos pode se tornar confusa, dificultando a gestão, provocando erros de identificação e atrasando os processos operacionais.

Mantenha os códigos simples e objetivos

Um bom SKU deve transmitir informações relevantes sobre o produto com o menor número possível de caracteres. Assim, quanto mais conciso, mais rápido será o processo de digitação, busca e conferência de itens.

Não é necessário inserir todas as características do produto, apenas aquelas que ajudam a diferenciá-lo de outros semelhantes. O segredo está em encontrar o equilíbrio entre clareza e praticidade, evitando códigos excessivamente longos ou complexos.

Ainda, limite-se ao uso de letras e números. Caracteres especiais — como traços, barras ou símbolos — podem não ser reconhecidos por algumas plataformas de e-commerce ou sistemas ERP, comprometendo a integração com outros canais ou ferramentas.

Crie um código para cada variação de produto

Quando um produto possui múltiplas características variáveis, atribuir um SKU específico para cada uma dessas alternativas é fundamental. Sem a distinção, fica mais difícil garantir que a quantidade certa de cada variação de produto seja rastreada e gerenciada de forma eficiente.

Imagine que uma loja venda uma camiseta disponível em diversas cores e tamanhos. Se todas as variações forem identificadas com o mesmo SKU, qualquer confusão durante a separação do estoque poderia resultar no envio do tamanho ou da cor errada para o cliente.

Adapte a estrutura à realidade do seu negócio

A estrutura do SKU deve ser adaptada ao perfil do seu negócio. Para empresas com um grande volume de itens semelhantes, como produtos da mesma linha, códigos curtos e baseados em grupos são mais eficientes.

Por exemplo, se você vende camisetas de algodão em diversas cores, pode usar um código-base, como CA-ALG (camiseta de algodão), e depois adicionar mais códigos para diferenciar as cores.

Observe:

• CA-ALG-AZ para camiseta azul;
• CA-ALG-VE para camiseta verde;
• CA-ALG-AM para camiseta amarela.

Já para negócios com mercadorias diversificadas, mas com poucas variações de cada item, pode-se incorporar mais detalhes no código, como cor, tamanho ou modelo. A chave é manter a lógica simples, sem tornar o sistema complexo, garantindo eficiência e clareza no controle de estoque.

Ao longo deste conteúdo, você entendeu o que é e para que serve o SKU. Agora, é interessante estudar o sistema e a possibilidade de implementá-lo em seu negócio para otimizar a gestão de estoque.

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