A situação é ainda mais preocupante no e-commerce, já que as compras digitais são as que costumam sofrer maior quantidade de chargeback. Porém, todos que trabalham com cartões como meio de pagamento estão vulneráveis a essa prática.

Então é fundamental saber reduzir o índice dessa ocorrência na empresa. Neste conteúdo, você entenderá o que é chargeback e saberá como evitá-lo em 5 passos!

O que é chargeback?

Chargeback é um sistema que estorna a venda realizada via cartão. Ele foi criado com o objetivo de proteger os consumidores em relação a pagamentos equivocados ou fraudulentos. Esse processo se tornou muito comum nos últimos anos, devido ao aumento das compras online.

Na prática, o chargeback é acionado pelo banco ou instituição financeira emissora do cartão. Isso é feito nos casos em que o cliente, por algum motivo, não reconhece ou não concorda com o lançamento da respectiva compra na sua fatura.

Geralmente, o banco devolve o valor contestado por meio do estorno na fatura do cliente. Com isso, a empresa que realizou a venda pode ter prejuízos. Porém, vale saber que a devolução acontece depois de uma investigação e análise feita por parte da instituição.

Quais os riscos do chargeback para as empresas?

Conforme você acabou de ler, o chargeback compõe um sistema que protege os clientes. Ao mesmo tempo, ele oferece riscos para quem faz a venda. Isso porque, se a negociação for online, a empresa pode enviar a compra pelo correio e não ser comunicada do procedimento a tempo.

Ademais, tenha em mente que o chargeback costuma acontecer em função da ação de criminosos. Essas pessoas se aproveitam de falhas de segurança em compras online e encontram formas de clonar cartões ou adquirir produtos e serviços de forma indevida.

Por isso, os e-commerces ou empresas que oferecem meios de pagamentos digitais podem estar mais vulneráveis ao chargeback. Essa realidade impacta diretamente nos ganhos do negócio, já que ele gera prejuízos inesperados e impacta a previsibilidade do caixa.

A situação se torna ainda mais preocupante se a empresa não realizar uma gestão financeira adequada. Afinal, a falta de organização e controle pode dificultar que os gestores acompanhem os índices de chargeback e entendam o que está desencadeando a ocorrência.

Como evitar essa prática em 5 passos?

Até aqui, foi possível aprender o que é chargeback e quais são os riscos dele. Então é preciso saber como evitá-lo para diminuir os impactos financeiros dessa prática.

Confira 5 passos que podem ser considerados para reduzir o chargeback!

1. Incentive o uso de cartão digital único

O cartão digital único é uma opção gerada digitalmente pelo banco que pode ser usada uma única vez. Nesse caso, a numeração e o código de segurança podem ser informações com maior tranquilidade, pois o cartão será apagado depois.

Isso reduz a possibilidade de ações criminosas com as informações do cliente. Assim, vale criar campanhas de conscientização e oferecer material educativo para o seu público.

Além de informá-los sobre o meio de pagamento mais seguro, você estará compartilhando uma informação útil, o que pode contribuir para gerar engajamento e proximidade com os clientes.

2. Tenha atenção quanto ao envio do produto

Em compras realizadas online, é de praxe enviar os itens pelos correios ou transportadoras. Porém, nas situações em que o comprador recebe o produto danificado ou com muito atraso, ele pode tentar solicitar o estorno direto com o banco a fim de reverter a compra.

Embora as instituições nem sempre aceitem esse pedido, a empresa se expõe a riscos nesse processo. Logo, adotar boas práticas no envio de produtos e contar com parceiros de confiança no frete ajuda a evitar o chargeback.

3. Dedique-se à gestão de estoque

As empresas que trabalham com vendas online precisam ter cuidado redobrado em relação à gestão de estoque. Se não houver uma atualização constante nos itens disponíveis para venda, o negócio corre o risco de oferecer produtos que estão disponíveis.

Assim, o tempo que levará para preencher o estoque pode não corresponder ao prazo máximo fixado para a entrega da compra. Nesse caso, quando for feita a tentativa de entrega, o cliente pode recusar o recebimento.

Esse desencontro pode ocasionar, justamente, o chargeback, impactando nos índices de estorno da empresa. Além do tempo perdido com a logística, haverá também prejuízo em relação à embalagem e ao frete gasto com o transporte (de envio e retorno).

4. Divulgue com clareza a política de cancelamento

Para evitar que eventuais clientes insatisfeitos busquem pelo estorno da compra diretamente com a operadora do cartão via chargeback, as empresas precisam divulgar com clareza a sua política de cancelamento.

Em compras físicas, vale firmar contrato e fornecer uma segunda via do documento para o cliente. Se o negócio for virtual, é válido incluir um pop up com os principais pontos da política de cancelamento e vincular a conclusão da compra à leitura do texto.

Ainda, é interessante oferecer uma central de atendimento eficiente para realizar o procedimento de cancelamento de modo adequado. Agindo assim, a possibilidade de o cliente entrar em contato com o estabelecimento para resolver a situação em vez de acionar o chargeback é maior.

5. Conte com ferramentas na empresa

O chargeback é um desafio de muitas empresas, especialmente naquelas de médio e grande porte. Afinal, o fluxo financeiro é maior — o que torna mais complexa a conciliação das informações. Por isso, uma estratégia para reduzir riscos de estorno é contar com ferramentas tecnológicas.

O sistema Equals, por exemplo, simplifica o controle financeiro e traz mais transparência para as movimentações da empresa. Com isso, os gestores podem identificar e resolver rapidamente problemas como cancelamento e reembolso.

Como você viu, é difícil eliminar totalmente os índices de chargeback em médias e grandes empresas. Porém, tomando algumas medidas básicas e seguindo os 5 passos deste conteúdo, fica mais fácil evitar a ocorrência dessa prática!

Estas informações foram úteis? Aproveite para conhecer os benefícios do sistema Equals!