Esse meio de pagamento foi lançado no final de 2020 e, desde então, passou por diversas mudanças importantes. As alterações têm como objetivo principal trazer mais eficiência e gerar mais segurança e agilidade para os usuários.
Então que tal conhecer as mudanças no Pix apresentadas pelo Bacen? Neste artigo, você saberá as principais novidades para 2023 e os impactos que elas representam para as empresas!
Não deixe de acompanhar!
Devido às suas características, o Pix rapidamente se tornou um dos meios de pagamento e transferência de dinheiro mais populares — tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Entretanto, em 2022 e a partir do dia 2 de janeiro de 2023, entraram em vigor novas regras definidas pelo Bacen.
Veja quais foram as principais mudanças!
O Pix saque e o Pix troco foram novidades que o Banco Central implementou para os usuários ainda em 2022. Eles se destacaram por trazer mais comodidade para diversos tipos de transação.
Com o Pix saque, os usuários podem fazer retiradas de dinheiro usando a ferramenta em estabelecimentos autorizados pelo Bacen. Já com o Pix troco, a pessoa pode realizar um pagamento com a transferência digital e receber de volta a diferença em dinheiro.
Para 2023, o Bacen trouxe novas atualizações para as duas ferramentas. Antes, havia um limite tanto para o saque quanto o troco — de R$ 500 no período do dia e de R$ 100 à noite. Com a mudança, o teto agora é de R$ 3 mil e R$ 1 mil, respectivamente.
Outra mudança relevante na modalidade foi a flexibilização de transações que acontecem em períodos noturnos. Embora o Pix permita realizar operações 24 horas, o mecanismo passou a ter limites para determinados períodos, por questões de segurança.
Anteriormente, o período noturno iniciava às 20h e se estendia até às 6h do dia seguinte. Durante essas horas, era comum que as pessoas tivessem um limite mais baixo de transferência.
Com as novas mudanças, o horário noturno pode começar às 22h — a decisão de mudar fica a cargo do usuário. O encerramento continua sendo às 6h.
Na versão anterior do Pix, existiam dois tipos de limites que podiam ser impostos pela instituição financeira. O primeiro era referente à movimentação total que poderia ocorrer no dia. O segundo era um teto específico para cada operação.
Por exemplo, uma pessoa podia ter R$ 50 mil de limite diário, mas talvez ficasse impedida de movimentar mais de R$ 10 mil em cada transação. Essa característica poderia diminuir o potencial da ferramenta.
A mudança de 2023 retirou a obrigatoriedade do segundo limite. Agora os usuários podem transferir até o total do seu teto diário em apenas uma operação.
O Pix também trouxe mudanças relacionadas às transferências entre empresas. Antes havia um limite para as operações envolvendo pessoas jurídicas definido pelo Bacen — o que podia gerar impactos no planejamento de determinadas organizações.
A atualização do Pix fez a retirada desse limite. Contudo, a instituição financeira ainda tem a liberdade de estabelecê-lo — deixando isso claro para as empresas clientes.
Outra novidade envolve a utilização do Pix como forma de pagamento. Anteriormente, havia um limite de transferência, que era o mesmo do cartão de débito de cada usuário. A partir de 2023, o teto passa a ser o mesmo da Transferência Eletrônica Disponível (TED).
Ainda, as novidades do Pix geram impactos no cotidiano de correspondentes bancários — que não podiam usufruir da ferramenta. Com as alterações, eles agora podem receber recursos por meio desse sistema de pagamento.
Existem diversas razões que justificam as mudanças no Pix para 2023. Em primeiro lugar, é possível pontuar que havia uma necessidade de mais eficiência e agilidade nos serviços.
Apesar de o Pix ter apresentado bastante potencial desde o lançamento — mesmo em comparação a outras ferramentas de transferência —, ainda existiam certas limitações. Assim, as mudanças trouxeram maior flexibilidade para os usuários.
As novidades também trouxeram mais praticidade — especialmente com o aumento do teto do Pix saque e troco. A partir das mudanças, pessoas físicas e empresas podem explorar melhor o potencial do mecanismo.
O Bacen também incluiu novos agentes financeiros na lista de contemplados pelo Pix — como é o caso dos correspondentes bancários. Desse modo, a tendência é que a ferramenta se torne ainda mais presente no cotidiano de pessoas e empresas.
Ademais, vale a pena destacar que as mudanças do início de 2023 não devem ser as únicas implementadas pelo Bacen. Há discussões avançadas para implementar mecanismos ainda mais efetivos de segurança, evitando vazamentos e protegendo os usuários contra fraudes.
Além de conhecer as novidades implementadas para o Pix, é importante considerar que elas podem impactar significativamente o mercado e otimizar o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Dessa maneira, as mudanças podem gerar novas práticas para o cotidiano de pessoas e empresas.
Para organizações, por exemplo, pode haver uma tendência quanto ao aumento no número de operações envolvendo o Pix. Isso pode acontecer pelo fim do limite por transação e da maior flexibilidade para operações noturnas.
Também é pertinente lembrar das mudanças envolvendo o Pix troco e saque. As alterações podem levar a um crescimento no uso dessas duas ferramentas, demandando que empresas estejam prontas para atender os clientes que buscam essas soluções.
Ainda, com o aumento do uso do Pix como meio de pagamento, é fundamental que as organizações contemplem esses recebimentos em sua gestão financeira. Assim, será mais prático manter controle sobre os números do negócio.
Para tanto, é interessante contar com ferramentas especializadas na integração de meios de pagamento. Por meio delas, será possível aumentar a eficiência da rotina empresarial e, ao mesmo tempo, acompanhar as tendências do mercado.
Após realizar esta leitura, você entendeu quais mudanças o Banco Central implementou no Pix para 2023 e como elas podem impactar pessoas e as empresas. Com as ferramentas certas, agora será mais fácil preparar o negócio para absorver essas alterações.
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