A tecnologia Big Data deve movimentar US$ 8,5 bilhões até 2023, segundo o relatório da Frost & Sullivan, “Latin American Big Data and Analytics (BDA) Market”. Atualmente, o Brasil é o país com maior receita, contribuindo com 46,7% do total, seguido por México (26,7%), Colômbia (7,9%), Chile (6,9%), Argentina (5,6%) e Peru (2,4%).
Mas, calma lá. Você sabe, realmente, o que é Big Data? Confira abaixo.
O Big Data pode ser definido como um grande volume de dados (estruturados ou não) que precisam de ferramentas específicas para serem encontrados, extraídos, organizados e transformados em informações que possibilitem uma análise detalhada e ágil por parte das empresas interessadas.
Não refere-se apenas aos dados, mas principalmente o que as empresas fazem com esse amplo conjunto de informações. O Big Data se trata, principalmente, das técnicas capazes de transformar números em insights e estratégias assertivas para as corporações.
Inicialmente, o Big Data foi concebido com 3 Vs. Agora, temos 5 Vs, que são considerados os pilares desta tecnologia. Confira a seguir:
Volume: diariamente, circulam na internet bilhões de e-mails, tweets, stories, posts, fotos e vídeos. No Facebook, por exemplo, são 10 bilhões de mensagens, 4,5 bilhões de curtidas e 350 milhões de fotos compartilhadas, todos os dias. Para que as empresas possam encontrar, extrair, analisar e transformar esse grande volume de dados, existe o Big Data, a tecnologia ideal para lidar com esse gigantesco volume de dados.
A Bolsa de Valores de Nova York, por exemplo, gera mais de um terabyte por dia. Fonte: Infoq
Velocidade: com o Big Data, é possível analisar os dados que circulam na rede muito rapidamente, praticamente no instante que são gerados. Esta tecnologia não serve apenas para armazenar as informações, mas sim extrair, filtrar e tirar o melhor para cada empresa interessada. E a velocidade do processo é um dos pilares deste recurso.
A velocidade de armazenamento ou processamento de dados é da ordem de 105 transações por segundo ou mais. Fonte: Investopedia
Variedade: esse V refere-se à diversidade dos tipos de dados. Aqui, estamos falando de números, palavras, comportamentos extremamente variados. O Big Data é capaz de administrar todos esse dados, sejam estruturados ou não, e transformá-los em informações relevantes e esclarecedoras, de forma organizada e assertiva.
Veracidade: o Big Data não é capaz de afirmar se as informações obtidas são verdadeiras ou não, mas, a partir de análises, pode revelar se os dados estão corretos, diminuindo a chance de erros por parte das empresas.
Valor: as empresas precisam utilizar o Big Data de forma inteligente, voltando suas atenções aos dados que são realmente relevantes, que agregam valor ao negócio. Como citamos acima, o Big Data é um grande volume de dados, cabe às corporações fazer bom uso deles.
Segundo estudo da EY, para 23% das empresas em todo o mundo, a prioridade de gestão financeira é melhorar os recursos de Big Data e análise de dados para transformar a previsão, o gerenciamento e a análise de riscos. A pesquisa ainda revelou que 85% dos CEOs afirmaram que a capacidade de coletar e analisar dados era chave para o crescimento de seus negócios.
No Brasil, apenas para 2019, a previsão é de que o Big Data movimente US$ 4,2 bilhões, segundo estudo da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) em parceria com o IDC (International Data Corporation).
As pesquisas mostram que o Big Data é prioridade para as empresas em todo o mundo. Mas por que as organizações, principalmente as instituições financeiras, estão apostando todas as suas fichas nesta tecnologia? Descubra mais adiante.
As empresas de todo o mundo estão utilizando o Big Data para otimizar seus setores financeiros. Mas, na prática, como o seu negócio pode se beneficiar para aprimorar e melhorar os produtos e serviços oferecidos? Confira alguns dos benefícios deste recurso e como aplicar na sua empresa:
A partir da análise de dados, sua empresa pode identificar gargalos e áreas com baixa produtividade. Com isso, é possível promover melhorias com o objetivo de otimizar processos, reduzindo os custos e possíveis desperdícios.
A análise de dados tem auxiliado as empresas do setor financeiro, principalmente os bancos, a otimizar o atendimento ao cliente. Com as informações de CRM, SAC, redes sociais e até da movimentação bancária dos correntistas, as instituições financeiras conseguem identificar preferências e necessidades de seus clientes. melhorando assim o tratamento para cada um.
Um levantamento da consultoria global Protiviti, realizado com auditores do mundo todo, apontou que 60% dos profissionais planejam realizar auditorias de controle interno usando Big Data. A tecnologia permite a descoberta de pagamentos e cobranças em desacordo contratual, erros no controle de estoque, entre outras inconsistências.
O Big Data serve também para identificar comportamentos suspeitos, prevenindo ataques de hackers, através da mineração de dados. Outra vantagem do recurso é avaliar e minimizar os riscos envolvidos nas transações financeiras, o que é essencial para que os profissionais do setor financeiro possam prever cenários e tomar as melhores decisões. Ou seja, nada passa pelo crivo do Big Data.
Leia também: Transparência nas transações: a importância para a gestão financeira
Com os dados em mãos, as empresas conseguem se antecipar e oferecer produtos e serviços personalizados para seus clientes, a partir de informações geradas por eles mesmos em sites, aplicativos e outros meios.
Com números e informações sobre todos os processos, as empresas conseguem identificar pontos fortes e fracos para promover mudanças necessárias, gerando mais valor para o cliente e aumentando o lucro do negócio.
Melhora dos resultados em Marketing e Vendas
O resultado final para o uso de Big Data são campanhas de Marketing mais assertivas e aumento das vendas. Com informações valiosas a disposição, as empresas podem direcionar suas ações e maximizar os resultados.
É isso! Chegamos ao fim deste artigo. O Big Data é o presente e será o futuro do setor financeiro global. As empresas que quiserem se manter competitivas, precisam estar atentas e utilizar o melhor que a tecnologia tem a oferecer.
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